Cachoeira: Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê é tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro

 

Foto: Ascom/Câmara de Vereadores de Cachoeira

O Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, do município de Cachoeira, foi tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro, na 103ª Reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ocorrida nesta quinta-feira (29), em Brasília. 

O local também foi tombado como Patrimônio Imaterial da Bahia, desde 2014, inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas e em 2023 foi reconhecido pela Câmara Municipal como Patrimônio Cultural e Imaterial de Cachoeira. 

A reunião contou com a presença da prefeita de Cachoeira Eliana Gonzaga, da deputada Federal, Lídice da Mata (PSB), do líder religioso do Terreiro, Pai Duda de Candola; e de Josmar Barbosa (PRB),  vereador de Cachoeira.

Foto: Divulgação

 Sobre 

Com mais de cem anos em plena atividade, o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê foi fundado em 1916 por Judith Ferreira do Sacramento, que foi iniciada por João da Lama. Está situado num platô na localidade da Terra Vermelha. É uma Casa de Santo da Nação Nagô, sendo um dos ícones de resistência à intolerância religiosa num momento crucial da história de Cachoeira. O patrono do Terreiro é o Orixá Xangô. Seu calendário de festas acontece nos meses de julho, agosto, setembro e dezembro. 

Em setembro do ano passado, o líder religioso Pai Duda de Candola denunciou mais uma invasão de funcionários da empresa Penha Papel e Celulose ao Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê. Na ocasião, o babalorixá afirmou que a violência contra o terreiro iniciou no ano de 2020, quando um grupo de homens armados invadiu a propriedade e destruiu toda a cerca de proteção.




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