Hoje
é o dia da África, ou Dia da Libertação da África. Essa data foi escolhida
porque foi neste dia que chefes de estados africanos se reuniram na Etiópia com
o objetivo de defender e emancipar o continente africano, libertando do
colonialismo europeu e do Apartheid. Esses líderes criaram a Organização da
Unidade Africana (OUA). Em 1972 a Organização das Nações Unidas reconhecendo a
importância desse encontro, instituiu o Dia da África que é comemorado em vários
países africanos e lembrado em países como o Brasil com quem tem forte ligação
histórica.
A
presença do povo africano do Brasil é reconhecidamente marcante, temos a maior
população negra fora da África e especialmente o Recôncavo tem cravado em sua
história a presença significativa de negros escravizados que ajudaram a
construir com as mãos, sangue e suor a identidade deste povo.
Durante
o período da escravidão que durou mais de 300 terríveis anos, os navios
negreiros trouxeram para o Brasil mais de 13 milhões de pessoas vindas de
várias partes da África, negociados como mercadorias, vítimas de açoite e
outros tipos de violência, sendo que grande número foi extraditado para
trabalhar nas usinas de cana de açúcar no Recôncavo baiano.
As
contribuições dos africanos são inúmeras, desde as características físicas à
culinária. Da cultura ao vocabulário que preserva grande diversidade de palavras
como batuque, acarajé, abará, banguela, berimbau, candomblé, fubá, bunda, jiló,
dentre muitas outras.
Viva
a África e os Nagôs, Malês, Bantos, Ilês, Aussás e Jejes.
Viva
os povos africanos e nós sua gente!
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Cultura